Era para ser um conto doce e bonito.
Um conto que durasse três dias e duas noites.
Algo suficientemente grande para caber o seu sorriso e uma xícara de café.
Suficientemente grande para eu me perder a ponto de esquecer que depois do vidro da janela existe um caminho imenso.
Não queria nada épico, embora você mereça, queria algo simples e muito bonito, como essas coisas costumam ser.
Mas guardei as palavras para mim e resolvi só sentir. E, assim, poder me dar ao luxo de esquecer de tudo lá fora.
Só para viver mais um conto com você.