Algumas dezenas de pessoas sem nome, com vida sofrida
Vivendo, respirando, abrindo uma janela, espremidas
A criança que chora, a senhora que reclama
A vida que passa, a roda suja de lama
São 7 horas da manhã
Do dia que não nasceu.
Só passou.
Sobreviveu.
A noite a mesma história, a janta é o almoço de ontem
No jornal nenhuma novidade, a novela ninguém vive sem
Eu me peguei olhando pela janela, acho que vou pegar qualquer trem
Para disparar por cima dessa vida já sabida
Quem sabe no próximo ponto, venha uma idéia melhor.
Quem sabe na idéia melhor, venha um próximo ponto.
E com uma vida tão medíocre e tão comum, existe alguém que reflete e não quer deixar de refletir. Extrapola os limites físicos (pontos) e pede mais tempo pra pensar, pra transformar os espaços em pensamento e viver só disso, só por um momento. Deixa eu parar de trabalhar e estudar e fazer e sobreviver pra abstrair um pouquinho. :)))) Adorei.
Retratos de cotidiano.
Ah! Gá…Surpresa boa, foi bom ter passado por aqui…
Digo…Sempre é.
um pensamento recorrente, escrito de uma forma inusitada.
genial, dois trechos favoritíssimos e de tirar o fôlego.
fudido fudido
você me surpreendeu de novo.